Durante minha vida fui apresentado por diversas religiões e cada uma dizia que sua doutrina ensinava a verdade. Durante muito tempo quis saber a verdade.
Observei outras pessoas fazendo esta mesma busca atravéz de religiões e algumas encontrando uma que fizesse sentido a sua filosofia de vida e seguindo está religião como a única verdade é salvação, pregando-a veemente.
Outras vezes em minha vida, me deparava com situações de conflito e descobri que era importante ver e entender o ponto de vista dos dois lados. Via que cada um tinha uma história diferente e às vezes bastante diferentes ou até opostas.
E eu perguntava: Onde está a verdade nessas histórias?
Durante os anos fui descobrindo que a história do mundo era contada pelo vencedor, que existiam histórias diferentes sobre o mesmo acontecimento, contadas por outros povos. Teorias arqueológicas conflitantes de datas, locais e informações diferentes sobre o mesmo sitio ou monumento arqueológico.
Há muito tempo entendi que a mídia apresenta programas e noticiários de acordo com os interesses de poderosos, na maior parte. E omite muitas informações que poderia dar ao povo um ponto de vista mais amplo e positivo sobre o que acontece no mundo. Assim, considero que a maioria das informações passadas, mesmo parecendo a verdade, não são totalmente a verdade.
Então comecei a perguntar: O que realmente é a verdade?
Muitos dizem que a verdade está dentro dos nossos corações. Mas isto é muito difícil conseguir ouvir o nosso interior dizendo a verdade, sob tanto barulho, opiniões diferentes, egos e principalmente o nosso próprio ego.
Um dia encontrei uma resposta em um livro chamado Conversando com Deus. Este livro, escrito por Neal Donald Walsch, explica um conceito chamado Dicotomia Divina. De acordo com este conceito entendi que na verdade, a verdade não existe ou podem existir muitas verdades.
O que é Dicotomia Divina?
A Dicotomia Divina é um conceito que diz que é possível haver duas verdades completamente opostas sobre a mesma coisa. E tudo depende do ponto de vista do observador.
O autor cita um exemplo muito bom, perguntando: Se tivéssemos observando uma pedra e eu perguntasse: A pedra é sólida e está parada?
A resposta é obviamente sim!
Porém, se eu pegasse esta pedra e a observasse em um super microscópio e visse em âmbito atómico. Conseguindo ver os átomos desta pedra, o que veria?
Vería que a pedra toda é feita de um número inimaginável de átomos e esses átomos consistiriam em um núcleo e elétrons viajando ao redor destes núcleos.
E que existiria um espaço imenso entre o núcleo desses átomos e os elétrons e os mesmos estariam viajando em uma velocidade extremamente alta.
Assim podemos ter dentro deste ponto de vista, uma observação completamente oposta sobre a pedra ao que havíamos visto em olho nú. Esta mesma pedra não é nada sólida e está se mexendo em uma velocidade impressionante ao mesmo tempo que observando à olho nú, ela é sólida e está completamente parada.
Depois deste conceito que aprendi, comecei a ver que a verdade que está dentro de nós pode ser a nossa verdade, de acordo com o contexto de nossa vida, e os nossos pontos de vista de tudo e do mundo.
Cada pessoa, povo, país, religião ou sistema de crenças tem a sua história e ponto de vista, por mais opostas e conflitantes que sejam.
Que a verdade não existe, portanto o que existe são infinitas verdades em nossas vidas e no universo. E que quando opinarmos sobre algo em que acreditamos piamente, sempre precisamos respeitar o ponto de vista e a opinião dos outros.
Kenzo Koshimura
Cura Quântica Estelar
Nenhum comentário:
Postar um comentário