domingo, 6 de setembro de 2015

DESCOBERTA NOVA CLASSE DE PARTÍCULAS

Amigos e alunos,
Esta notícia publicada recentemente pelos meios científicos e largamente divulgada, deverá abrir novas perspectivas não só no campo científico, mas também dentro dos desdobramentos na espiritualidade. Vamos ficar atentos.

A descoberta de uma nova classe de partículas no LHC

pentaquark representa uma forma de agregar os constituintes fundamentais dos prótons e nêutrons normais em um padrão que nunca foi observado antes.
Por CERN, em Genebra, Suíça | Publicado em: quarta-feira, julho 15, 2015
Quarksinapentaquark
Possível layout dos quarks em uma partícula pentaquark. Os cinco quarks podem estar firmemente ligados (à esquerda). Eles também podem ser montados em um méson (um quark e um antiquark) e um bárion (três quarks), fracamente ligados entre si. Daniel Dominguez
O experimento LHCb no CERN do Grande Hadson Collider relatou a descoberta de uma classe de partículas conhecidas como pentaquarks.
“O pentaquark não é qualquer nova partícula”, disse o porta-voz do LHCb Guy Wilkinson. “Ela representa uma forma de agregar quarks, nomeadamente os constituintes fundamentais de prótons e nêutrons normais, em um padrão que nunca foi observado antes em mais de 50 anos de pesquisas experimentais.
Estudar suas propriedades irá nos permitir entender melhor como a matéria ordinária é constituída, com os prótons e nêutrons a partir da qual todos somos feitos.
“Nossa compreensão da estrutura da matéria foi revolucionada em 1964, quando o físico americano Murray Gell-Mann propôs que uma categoria de partículas conhecida como bárions, que inclui prótons e nêutrons, são compostas de três objetos fracionalmente carregados, chamados quarks, e que outra categoria, mésons, são formados de pares quark-antiquark.
Antiquarks são quarks de antimatéria. Gell-Mann recebeu o Prêmio Nobel de Física por este trabalho em 1969. Este modelo quark também permite a existência de outros estados do quark compostos, tais como pentaquarks compostos por quatro quarks e um antiquark.
Experiências anteriores que procuraram pentaquarks foram inconclusivas. O experimento LHCb é diferente porque ele foi capaz de olhar para pentaquarks de muitas perspectivas, com todos apontando para a mesma conclusão. É como se as pesquisas anteriores estivessem procurando silhuetas no escuro, enquanto LHCb conduziu a busca com as luzes acesas, e de todos os ângulos.
O próximo passo na análise será estudar a forma como os quarks estão unidos dentro dos pentaquarks.

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