terça-feira, 17 de abril de 2012

Historias sobre Maldek: SHARMARIE - UM MARCIANO Parte 3



Histórias de Maldek e o Sistema Solar

"THROUGH ALIEN EYES - Através de Olhos Alienígenas", escrito por Wesley W. Bateman, Telepata da FEDERAÇÃO.




SHARMARIE - UM MARCIANO PARTE 3


OS SENHORES DO PLANEJAMENTO

Essa sala de conselho estava preenchida, a sua maioria, por homens e mulheres chamado por Cre’ator de seus Senhores do Planejamento Esse corpo de idealizadores, ou conselheiros, cresceu com o passar dos anos até lotar um auditório e então atingiu números que atualmente ultrapassam minha capacidade de compreensão. Originalmente, os Senhores do Planejamento eram mais ou menos trinta.
As reuniões se prolongavam por dias, sendo interrompidas somente quando Cre’ator fazia uni pausa. Muitas vezes, visitantes importantes com pareciam a essas reuniões diárias; entre eles estavam Carlus Domphey, Trare Vonner (cunhado de Cre’ator) e Adolfro Blaclotter, bem como outro dignitários. Vonner e Domphey estavam no mesmo negócio interestelar lucrativo que Cre’ator e a princípio, foram considerados concorrentes cordiais Essas relações tornaram-se muito hostis em certo período, até que a formação da Federação restaurou (sob ameaça do uso da força e outros métodos uma paz duradoura entre eles, que perdura até hoje
A Senhora Cre’ator nunca comparecia às reuniões do conselho, mas sua filha sim, às vezes acompanhada de seu meio-irmão Dray-Fost, cujo cabelos negríssimos e olhos negros (características físicas de sua mãe de outro planeta) faziam com que se destacasse em meio aos nodianos de cabelos brancos. Eu, por mim, desejava viver o bastante para ver aquelas duas crianças crescer e juntas assumirem o controle da administração da Casa de Cre’ator, como fizeram por ocasião da morte do pai. Sua administração de primeira vida dos bens dessa hoje grande casa comercial teve uni importante papel cooperativo no rápido desenvolvimento da Federação.
Pouco antes da fundação da Federação, as reuniões do conselho contavam com a participação de meu velho amigo 63-92 e de um nodiano magricela chamado Linc-Core, dono de uma longa barba que lhe chegava até os joelhos. Linc-Core tinha a mesma capacidade de desaparecer que eu vira demonstrada por 63-92 no meu primeiro dia em Nodia. Os dois não faziam comentários verbais, mas falavam telepaticamente com Cre’ator de uma forma que provocava a formação de grande número de expressões emocionais em seu rosto. Era óbvio que o estavam forçando a tomar decisões muito difíceis.
Certa manhã, um homem apresentado à reunião como o meio-irmão de Crea’tor, Opatel, chegou com outro homem identificado por Opatel como Sant, do planeta Maldek. Sant era fisicamente belo, com cabelos dourados e olhos cor de violeta. Não disse nada durante a reunião, mas de vez em quando ficava vesgo e mexia a ponta da língua rapidamente contra o centro do lábio superior. Não se tratava de um tique nervoso, e sim de uma indicação de que estava se concentrando profundamente no assunto em discussão. Sua presença parecia incomodar todos, exceto Opatel. No encerramento da reunião, Sant aproximou-se de mim sorrindo, e falou-me perfeitamente em meu idioma pátrio. Disse-me que éramos vizinhos planetários, pois seu mundo natal de Maldek orbitava o mesmo sol que o meu mundo natal. Nada mais disse e foi-se embora, deixando-me sem fala.
Passaram-se quase vinte anos, no decorrer dos quais a Federação foi estabelecida e a forma de economia foi modificada diversas vezes até que Adolfro Blaclotter idealizou o sistema utilizado hoje. As casas de comércio de Cre’ator, Vonner e Domphey se expandiam, entrando em um sistema solar por vez até que cada uma finalmente dispunha de um posto avançado em todos os sistemas solares da Via Láctea (como é denominada na Terra), como também em várias galáxias vizinhas.
O assunto de abertura de uma das reuniões diárias do conselho dizia respeito ao relatório segundo o qual o planeta Maldek havia explodido em pedaços. O relatório continuava dizendo que tudo parecia bem com os outros planetas do sistema. Recordo que apenas um dos Senhores do Planejamento perguntou: “O que causou essa catástrofe?” Como não recebesse resposta, ele e os outros puseram de lado o assunto e continuaram com a ordem do dia.
Nos vários anos que se seguiram, viajei com Reyatis Cre’ator e outros funcionários da casa de comércio para inúmeros sistemas estelares diferentes, alguns localizados em outras galáxias. Achei as variadas culturas por nós visitadas mentalmente estimulantes e educativas, mas Cre’ator estava cansado até as profundezas da alma. Estava entediado e passava a maior parte do tempo na presença de Linc-Core, que ele podia de alguma forma convocar quando bem quisesse.
Vários dias depois do retorno a Nodia, Opatel chegou e narrou em primeira mão a explosão de Maldek, observada por ele da Terra. Ele acrescentou que os radiares e planetas do sistema estavam lentamente entrando em novas órbitas e poderiam mesmo no final seguir em espiral até seu fim, colidindo com o sol.
Cre’ator perguntou o que a Federação estava fazendo em relação a essa possibilidade, se é que estava fazendo algo. Opatel disse que apenas a Terra parecia estar mantendo sua órbita natural, então os que quisessem ir embora dos outros mundos do sistema estavam sendo levados à Terra por segurança.
Opatel disse-me pessoalmente que meu planeta natal, Marte, estava em perigo e que a Federação estava considerando colocar em órbita a seu redor duas luas artificiais para estabilizar sua órbita solar. Ele também disse que um grande número de meus patrícios marcianos estavam sendo transferidos para a Terra e para um planeta chamado Mollora em outro sistema solar.
Opatel nos contou que ele estava voltando para a Terra e que a Senhora Cre’ator desejava viajar com ele, retornando a Nodia depois de uma breve visita. Ele garantiu a Cre’ator que não havia perigo sério iminente. Depois de certa relutância, Cre’ator cedeu ao pedido pessoal direto de sua mulher para viajar à Terra com Opatel, sob a condição de que eu, Sharmarie, a acompanhasse. Aguardei com ansiedade a viagem e tinha esperança de ver fisicamente e conseguir falar com alguém do mundo natal que conhecera em minha juventude.

NA TERRA COM A SENHORA CRE’ATOR


Quando chegamos à Terra, fomos recebidos como hóspedes do governador maldequiano da Terra, Her-Rood. Ele não aparentava pesar pelo fato de seu mundo natal estar agora girando ao redor sol na forma de pedacinhos. Desde a destruição de seu planeta, ocupava seu tempo abrigando uma orgia incessante em sua magnífica propriedade, localizada na região da Terra conhecida agora como sul da Venezuela.
Passei os primeiros seis dias na Terra procurando marcianos. Consegui encontrar alguns shens e burrs, que me disseram que mais de cem mil pessoas do meu povo haviam deixado a Terra com o Zone-Rex Rancer-Carr havia cerca de três semanas e ido para um planeta chamado Mollora. Também me disseram que havia milhares de marcianos reunidos em algum lugar da Terra, aguardando meios de transporte que lhes permitissem fazer a mesma viagem. Não sabiam me dizer em que local da Terra estava esse grupo.
A Terra estava repleta de mercados de escravos e a violência corria solta. Para me afastar da loucura, decidi voltar para a festa, encontrar alguém que estivesse meio sóbrio e ainda de pé e fazer-lhe perguntas. Nunca quis tanto sair de um lugar como quis sair do planeta Terra. Sentia intensamente que alguma coisa ia dar muito errado.
Então, chegou o dia em que o céu ficou repleto de nuvens muito escuras acompanhadas de trovões e raios. Em questão de dias a freqüência dos trovões e raios aumentou, até que não havia mais silêncio. Era ensurdecedor. A chuva caía torrencialmente, batendo nos telhados das construções com tanta força que algumas das estruturas rachavam e resvalavam de suas fundações, sendo carregadas com grandes ondas de lama.
Procurei e encontrei a Senhora Cre’ator quando começou a tempestade, mas não consegui localizar Opatel. Quando alcançamos o local onde nossa espaçonave fora deixada, esta sumira.
Juntamente com vários outros convidados da festa, adquirimos um carro aéreo pilotado por um homem que mantinha o carro no ar e voando concentrando mentalmente sua força vital através de um cérebro de cão, separado do corpo, mas ainda vivo. Sua energia durou menos do que um dia. Cerca de dez minutos depois de ele aterrissar a nave no topo de uma montanha, caiu no sono e depois morreu. Como o carro estivesse sendo sacudido com violência pelo vento, girando rapidamente na lama, resolvi que a Senhora Cre’ator e eu devíamos sair do carro e procurar outro tipo de abrigo. Pouco depois, vimos o carro deslizar sobre um despenhadeiro e desaparecer de nossa vista. Naquela hora, desejei que tivéssemos ficado no carro e encontrado nossa morte quando ele se precipitou despenhadeiro abaixo.
Havíamos andado uma curta distância, quando vimos no céu a espaçonave que nos trouxera a Nodia. Estava obviamente tentando nos alcançar, e seus esforços nos deram esperança. Mas, a cada raio, a nave balançava e girava. Várias vezes parecia ter sido realmente atingida por raios. Então, de repente, desapareceu, para nunca mais ser vista.
A Senhora Cre’ator caminhou para a beira do penhasco. Claro que eu sabia que ela planejava, com um salto fatal, pôr fim à própria vida. Então, o barulho dos trovões e da chuva cessou e uma voz chamou meu nome. Virei-me e vi 63-92 de pé um pouco acima de mim, envolto numa aura de luz branca.
Ele disse com suavidade: “Não permita que ela tire a própria vida.” Repliquei: “O que devo fazer?” Ele respondeu minha pergunta dizendo:
“Não posso lhe dizer o que fazer, mas pelo bem da alma da Senhora Cre’ator, não a deixe tirar a própria vida.”
Procurei minha arma e tirei-a do estojo no meu cinto. Quando ergui a arma, pensei, estou prestes a matá-la, ela, que jurei proteger do mal. Quando atirei, o corpo dela se curvou e se elevou do solo. Os braços se mexeram várias vezes como as asas de um pássaro, então o corpo desapareceu sobre a beirada do penhasco. O som do trovão e da chuva recomeçou quando ergui a arma em direção à minha têmpora. Disparei a arma várias vezes, mas nada aconteceu, então, atirei-a o mais longe que pude e andei até a beira do penhasco, não para pular, e sim para procurar o corpo da Senhora Cre’ ator. Não conseguia enxergar a base do penhasco, mesmo com a luz dos raios. Enquanto andava, dei por mim entoando uma oração marciana pelos mortos que aprendera há muitos anos.
Depois de vagar vários dias, fiquei muito fraco e caí de bruços na lama. A lama logo começou a me cobrir e fiquei preso. Adormeci e sonhei com coisas agradáveis que tinham ocorrido ao longo de minha vida. Meu corpo desvinculou-se do campo vital universal e morreu, deixando minha alma à disposição da vontade dos elohins.
A vida que acabei de descrever durou um pouco mais de 72 anos terrestres.Foi somente em minha encarnação atual que descobri as agruras da primeira vida e das vidas posteriores (recorporificações) de muitas das pessoas com as quais interagi naquela primeira vida.
Quero que entendam que minha associação de 53 anos com a casa de comércio de Cre’ ator e minhas inúmeras viagens galácticas, patrocinadas por essa organização, levaram-me a entrar em contato com culturas e pessoas que muito impressionaram meu espírito com os costumes dos seres humanos brilhantes e sagrados, bem como os costumes de seres humanos sombrios e sinistros. Encontrei o amor com mulheres de muitos mundos, mas só vim a ser pai nesta vida que estou experiênciando atualmente.
Toda vida é importante no Plano Mestre do Criador do Tudo Que É. Se isso não fosse verdade, não haveria vida alguma.

VIDAS SOBRE O PLANETA TERRA

Nós, do “estado mental irrestrito aberto,” (não sujeitos à Barreira de Freqüência do planeta Terra) somos capazes de recordar todas as vidas que já experienciamos. Para nós cada vida constitui, na verdade, uma parte de uma única vida contínua, sem as interrupções das descorporificações. Embora isso seja verdade para uma pessoa que vive no estado mental aberto, não é o caso para os que vivem no “estado mental fechado” existente na Terra hoje e que prevaleceu no planeta por centenas de milhares de séculos.
Eu fiz uma comparação dos dois tipos de estados mentais para que vocês entendam que toda e cada vida por mim experienciada na Terra desde que o planeta foi submetido à nociva Barreira de Freqüência foi vivida, em grande parte, sob as mesmas condições mentalmente restritivas (com pouquíssimas exceções) às quais está sujeita hoje uma pessoa da Terra. Portanto, cada vida que vivi na Terra (e foram centenas) se iniciou e se encerrou comigo ignorando o fato de que já vivera e certamente viveria repetidas vezes na forma física humana.
Das centenas de vidas por mim vividas na Terra no passado, várias (cerca de cinco) se destacam. Descreverei essas vidas resumidamente na ordem em que ocorreram. Algumas delas separaram-se por milhares de anos e variaram em duração de 14 a 534 anos.

(continua...)




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